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096 - 33º DIGITAL BUSINESS CONGRESS

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74 33º

74 33º Digital Business Congress Manuel Garcia Coordenador Nacional, UPskill - Digital Skills & Jobs, APDC “Na requalificação, temos de ser mais abrangentes. Precisamos de pessoas de uma forma transversal. Nas TIC talvez tenha começado um pouco antes, mas este tema tem de estar na agenda do país. O UPskill é específico deste setor, mas temos em Portugal um problema de competitividade e de produtividade. O que vai significar, cada vez mais, automatizar processos e libertar pessoas” “Temos duas opções para as pessoas: ou ficam em casa ou são desafiadas para se requalificarem. Esse é o nome do jogo. Se calhar, está na altura de olharmos para nós próprios e dizer que também precisamos de um serviço nacional de requalificação. Vamos precisar no futuro e cada vez mais. Quanto mais acelerarmos em tudo o que vai automatizar processos, mais pessoas haverá para requalificar. Esse é o desafio para a sociedade” “Será fundamental requalificar portugueses para o que serão as novas necessidades do mercado de trabalho. Precisamos de ‘abanar’ a sociedade. Por exemplo, no UPskill, o nível de candidatura é de cinco mil pessoas por edição e tem sido essencial o passa-palavra. Se nós lançarmos bons programas de formação, a própria sociedade se vai encarregar de os disseminar” Hugo Bernardes CEO, The Key Talent “Os clientes que querem contratar recursos pedem-nos cada vez mais agilidade, rapidez e uma experiência positiva. E começam a olhar para tecnologias como a IA, que podem promover uma maior humanização do processo em si. Cada vez mais, os recrutadores não têm capacidade de resposta, até em função das necessidades do mercado. O que pode ser simplificado e agilizado com uma maior utilização de tecnologia” “Em termos de preparação de recursos humanos, as empresas ainda não estão a tomar as precauções devidas. O processo de automação vai obrigar as pessoas a serem requalificadas para outro tipo de funções. Estamos neste momento numa mudança de paradigma, com a IA e as organizações terão de antecipar esta questão, o que passa por requalificar. Mas, do ponto de vista das competências digitais, isto é ainda uma caixa negra para muita gente” “Os estudos mostram que será nos postos intermédios das organizações que haverá mais redundância com a IA. O que é preciso é qualificar, para que as pessoas tenham tarefas de maior valor acrescentado. Será um processo tendencialmente moroso, mas num horizonte de dez anos vamos sentir, mesmo em Portugal, grandes alterações nos postos de trabalho”

15 MAIO 2nd DAY WELCOME Rodrigo Castro Founder & CEO, Educa-te “Não podemos tentar resumir o problema da Educação, que é múltiplo e multifacetado, a uma causa. Mas temos de começar por algum lado. Estar a investir na resolução de um problema equivalente a um bolso sem fundo não faria sentido. Mas há inúmeros projetos, formais ou não formais, que ajudam os alunos a aprender” “Parece que nos últimos 50 anos, todos se esqueceram de falar da figura na Educação que é a mais importante: os professores. No ‘Professores do Futuro’, iniciativa que lançámos no final do ano passado, temos estado a adotar uma metodologia de aprendizagem diferente e inovadora: a experiencial, por desafios. Sendo 100% digital e com protocolos de acompanhamento pensados. O que faz ou desfaz um programa educativo não tem tanto a ver com os conteúdos, mas muito mais a ver com a experiência” João Rui Ferreira Secretário de Estado da Economia “Apesar das incertezas no contexto global, a digitalização da economia não voltará atrás. É importante refletir sobre o seu impacto e potencial, e na forma como pode melhorar a vida das pessoas. Temos a visão clara de estimular o crescimento e de inovar, de ser motor do desenvolvimento socioeconómico” “Portugal vive num contexto global de concorrência e de competitividade. Pelo que é importante provocar choques de crescimento, apostar na inovação tecnológica de bens e serviços, na qualidade e talento, em ações que possam promover a qualidade do que exportamos e que possam atrair investimento externo” “Tem de se investir nos professores e transformar a forma como olham para a própria prática. Porque um professor tem a possibilidade de fazer ou desfazer a vida de uma criança. As empresas também têm responsabilidades aqui, nomeadamente na forma como promovem a aprendizagem ao longo da vida. E as universidades têm um grande desafio, por estarem a ser ultrapassadas pelo YouTube. É preciso aprender uma experiência pedagógica diferente. E estamos a começar o processo do ensino da IA para a educação” “Pretendemos agilizar a execução de fundos europeus, para requalificar a nossa economia. Para além do reforço das equipas, haverá uma aposta estruturada na IA enquanto ferramenta de suporte à inovação e crescimento. Portugal tem já na sua rede científica e tecnológica muito conhecimento para apoiar o governo neste desafio. Vamos melhorar e simplificar a ligação das empresas com o Estado e os serviços da AP, apostar no empreendedorismo, identificar e limitar os ‘gargalos’, para que possamos promover desenvolvimento e crescimento no ecossistema nacional.”

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