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096 - 33º DIGITAL BUSINESS CONGRESS

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70 33º

70 33º Digital Business Congress IMPACT OF AI IN MAJOR INDUSTRIES Francesco Costigliola Chief Analytics Officer, CGD “Criámos uma área, o Centro de Inteligência Analítica, focado em business inside e process inteligence, analítica avançada e em IA. Tínhamos como meta estruturar a oferta que já existia, através de fornecedores externos, e tentar perceber de que forma é que poderíamos utilizar o know-how interno para a transformação. O ponto principal foi começar a medir desde o 1º dia, determinando o impacto efetivo que a analítica, dados e IA estão a ter no negócio” “Na IA, temos estado mais focados nos temas cognitivos. Pegamos em todas as tarefas que são humanas, e que são pesadas e manuais, e tentamos utilizar computer vision e linguagem natural para extrair informação e automatizar processos. Reduz o tempo de resposta e tem impacto em poupança de custos. A solução encontrada foi um mix entre AI e inteligência humana. Acreditamos em processos com IA sempre com o human in loop, para validar e controlar” “Numa componente mais estratégica, o nosso foco é utilizar tecnologias como a IA para melhorar duas componentes principais: tudo o que é relação com o cliente, seja direta ou indireta; e olhar para dentro, identificando na organização quais as personas que requerem suporte deste tipo de soluções. Como os gestores de empresas, que podem reduzir a componente burocrática para se focarem no cliente” João Martins de Carvalho Membro da Comissão Executiva, E-Redes “O setor energético está no centro da transição energética, com a descarbonização das fontes de produção e a sua descentralização. É uma alteração muito substancial na forma como as redes de distribuição são geridas, porque aumenta muito o número de intervenientes, a incerteza e a dificuldade na tomada de decisão e cria pressão na rede, que faz com que tenha de ser gerida de forma mais fina e próxima. Este contexto de alteração de paradigma implicou que as empresas se preparassem com muita digitalização, sensorização e contadores inteligentes. No fundo, para começar a ter mais informação sobre o que estava a acontecer e poder tomar decisões” “De facto, a IA chega num momento fantástico, porque pode dar um contributo muito grande para construir em cima dos dados e da digitalização da rede e ajudar as empresas de distribuição a cumprir de forma mais eficaz e efetiva a sua missão. E já está a resultar a vários níveis, continuando seguramente a dar esse contributo. Os impactos são múltiplos” “É muito dificil trabalhar IA e analítica avançada se não existir uma base de digitalização e de informação. No setor, há esta base de forma muito relevante que pode agora ser potenciada pela IA”

Miguel Leocádio Membro da Comissão Executiva da Glintt, Responsável pela Glintt Next “Estamos num momento muito especial, do ponto de vista não só das grandes organizações, mas também das empresas como a Glintt Next, com o advento da IA e, mais em concreto, da IA generativa. Há um novo capítulo que se abre na transformação digital, com muito mais potencial. Porque atua do lado da eficiência das empresas, das suas tarefas internas, processos e sistemas, e do lado da melhoria dos produtos e serviços ao cliente final” Rui Lopes CEO, AgentifAI “Como empresa especializada em sistemas conversacionais, na banca e saúde, temos lançado com os clientes de referência várias soluções assentes em IA. Que mostram que o país tem capacidade para trazer para o mercado inovação com impacto. Cerca de 4 milhões de clientes já falaram com os nossos sistemas, entre as assistentes da CGD e da Lusíadas Saúde. O que traz um impacto brutal do ponto de vista do utilizador, porque garante acessibilidade e inclusão” “Para uma empresa de tecnologia que trabalha em consultoria tecnológica, este é o momento do antes e do depois. Porque não é apenas criar uma oferta ou área, mas de saber como é que a IA pode estar em tudo o que fazemos. E isto é complexo, porque vem pôr em causa muitos dos nossos serviços e práticas. Talvez, dentro de alguns anos, estas empresas tenham um padrão de serviços muito diferente do que têm hoje. E isto já não acontece há muitos anos” “Hoje, todas as empresas estão a querer olhar, de uma forma proativa, para a forma como é que podem beneficiar destas novas tecnologias. Sentimos isso na nossa atividade. Estamos a ser convidados para, em proximidade com os clientes, testar, experimentar e validar soluções. Mas ainda nos encontramos numa fase muito inicial. Vamos ter mais para a frente o desafio de saber como é que podemos industrializar ou tornar mais mainstream toda esta experimentação, para chegar ao top line das empresas. Há vontade, mas é ainda um passo de cada vez” “Os sistemas são muitos exigentes e a resposta tem se ser muito rápida, sem latência. Têm ainda de ser compliance e seguros. Trabalhando com áreas altamente reguladas, claro que é essa a nossa prioridade. Tentando maximizar a user experience. Mas, se pensarmos de uma forma mais geral, em termos de sistemas conversacionais com base em IA, vai haver uma transição” “Quando há uma grande disrupção tecnológica, e neste caso está a haver, mesmo em termos de interação e na forma como nos relacionamos com a tecnologia, há sempre uma primeira fase em que se tenta aplicar a tecnologia ao que já se faz no momento. Tentamos automatizar processos que já existem. Mas depois há uma segunda fase, em que se começam a fazer coisas que antes não eram possível, começando a trazer um novo valor para a sociedade que vai fazer a diferença”

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