48 33º Digital Business Congress O talento qualificado mantém-se como uma dor de cabeça para todas as organizações, já que a oferta é escassa num mercado cada vez mais digital O governo tem uma clara visão para estimular o crescimento da economia e da inovação. E quer agilizar a execução dos fundos estruturais e apostar de forma estruturada na IA, garantiu o secretário de Estado da Economia, João Rui Ferreira, na abertura do 2º dia do congresso O congres da APDC. president como Gra O atual pr de priorid que enfre Adelino F
so foi marcado pela celebração dos 40 anos Em palco estiveram o fundador e primeiro e da associação, Gonçalo Sequeira Braga, assim ça Bau e Pedro Norton esidente da APDC apresentou uma proposta ades para o país e destacou alguns dos desafios ntamos, numa conversa com o jornalista João aria os responsáveis dos dois consórcios nacionais que beneficiaram destes apoios. Sendo o principal foco criar valor para a economia nacional, aumentar as exportações e criar emprego, respondendo a problemas reais da indústria, o Center for Responsible AI já tem 18 produtos. Paulo Dimas, vice-presidente da Unbabel e líder do projeto, diz que foi possível juntar “22 parceiros numa oferta que é completamente exportável, porque está na vanguarda das tecnologias. Temos é que ser rápidos”. Também o projeto do consórcio Accelerat. ai está a avançar, com a construção de um modelo de conversação AI em português de Portugal. Sebastião Villax, diretor sénior de Parcerias Estratégicas e Alianças da Defined. ai, diz que se tem de estar constantemente a inovar, pois só com isso se consegue captar talento especializado e investimento. A inovar estão também as empresas nacionais nas mais variadas indústrias, numa aposta clara em soluções assentes em IA que já estão a produzir efeitos, ainda que a abordagem seja cautelosa e gradual, em maior ou menor grau. Foi o que se debateu numa sessão que reuniu responsáveis da CGD, E-Redes, Glintt Next e AgentifAI. A questão é agora a de saber como se poderão preparar para as novas regras europeias do IA Act. Maria Manuel Leitão Marques é uma acérrima defensora da nova regulação, que diz que trará guidelines, “tentando estabelecer um equilíbrio entre aproveitar as oportunidades, com uma parte para a inovação, e prevenir certos riscos no uso da IA”. A ex-deputada do Parlamento Europeu garante mesmo se teve em conta a rápida mudança tecnológica, já que o documento foi elaborado com “alguma arte em matéria de flexibilidade. Ninguém quer inovação pela inovação, mas quando é segura e respeita os nossos direitos”. Clara Martins Pereira, professora Assistente na Durham Law School, acrescenta que, em termos de regulação, “há sempre uma procura de equilíbrio entre segurança e inovação. Se a UE se vira mais para a segurança, os países anglo-saxónicos, como o Reino Unido e EUA, apostam mais na inovação”. A questão é saber em que medida regular, fazendo leis “à prova de futuro”. O talento e a necessidade de qualificar para o digital são considerados um tema urgente no país e esteve também em debate neste congresso, numa sessão onde ficou claro que, apesar das iniciativas que já existem, é
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